Hoje dispara pela linha torta, sinuosa, trepidante, o velho conhecido de longa data. Longos cabelos brancos, longas vestes negras, segura na mão um livro que nunca acaba. A paisagem da janela encanta, a maria-fumaça disparada e aqui dentro o silêncio supera os ruídos de fora. Marcado por pausas e compassos, o homem quer fechar o livro. Um mão branca e quase transparente detém seu gesto. "Ja é hora de ir", ele pensa enquanto a mão ainda o segura. Ele olha pela janela a linha do horizonte por dentre as montanhas, gentilmente afasta a mão e fecha o livro. "Não resta mais nada a dizer". Sorri. Enfim, respira. Ping-ponto. Ping-fim.
Tweetar
Nenhum comentário:
Postar um comentário