Desde o surgimento da Dança Moderna e Contemporânea, esse conceito de corpo dançante vem se modificando, e houve mudanças significativas na relação coreógrafo/bailarino. Hoje, o corpo é cada vez mais considerado um retrato de inúmeras influências, sejam elas culturais, sociais, físicas ou emocionais. O bailarino não é mais considerado um mero “objeto”, e sim uma pessoa, com história e valores próprios, com um imaginário e emoções peculiares. Essa concepção de “corpo único”, física e emocionalmente falando, passou a ser uma importante ferramenta para a criação coreográfica. Isto é, os coreógrafos passaram a explorar a história e o imaginário pessoal dos bailarinos, transformando esse material em arte, mais especificamente, em movimento. A dança adquiriu a possibilidade de ser coreografada em conjunto (bailarino e coreógrafo), como uma reconstrução da história dos dois, tendo, nesse processo, uma das fontes de sua riqueza. As vivências cruzam-se, somam-se, dialogam tecendo uma trama que vira dança.
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