Panorama da cena musical independente em São Paulo - Entrevistas com Dudu Tsuda
Se existe algo comum dentre os grupos de produção e difusão de música experimental em São Paulo, podemos dizer que é a sua motivação. Nas quatro entrevistas realizadas para escrever esta coluna, pude notar quão sistêmica é a dinâmica de surgimento destes núcleos pulverizados de atuação, uma resposta a necessidade de se criar um espaço destinado à realização, debate e fomento a este tipo de arte. Seguindo uma tendência muito presente na Europa e nos Estados Unidos nos anos 1990 e 2000, grupos de artistas independentes paulistanos começam a gerar seus próprios espaços para apresentação a partir de seus recursos financeiros e rede de contatos pessoais. 'Tem aparecido cada vez mais lugares pros artistas independentes se mostrarem e desenvolverem suas propostas artísticas. Acho que é melhor agora. No início dos anos 2000, quando mudei pra SP, tive que promover meus shows dentro de meu próprio apartamento e em seguida presenciei outros amigos fazendo o mesmo', coloca Paulo Beto. Ao intensificar as possibilidades de trocas dentre artistas e público, estes grupos acabam por realizar uma tarefa muito mais importante e essencial para a pesquisa artística e a formação de público do que os grandes eventos e sua lógica mais comercial impingida pelos agentes de marketing. Siga lendo em: Vida longa aos Festivais Independentes | - Yahoo! Notícias
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