quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Flow

Durante um tempo, esperou. A luz da tarde caía, sobre o rosto, na pele, em arrepios. Não está longe, pensou. Apertou os olhos e, aos poucos, divisou a silhueta no horizonte. Nada inesperado. Continuou parado ali, como se esperasse os minutos contados e precisos, longe, longe, perto, diante de si. Repouso. Respiro. Então, recomeçou a andar, em movimentos circulares, em passos perfeitos. Hoje, como ontem. Nunca declarar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário